Primeiramnte, vamos dissecar de onde surgiu o termo segurança alimentar.
O que é Segurança Alimentar?
Historicamente, o termo foi utilizado pela primeira vez após a Primeira Guerra Mundial, quando o fornecimento de alimentos poderia ser instrumento de controle de um país sobre outro. Estava ligada, portanto, à capacidade de produção de um país para alimentar seus habitantes, segundo pesquisa do caderno “Segurança Alimentar”, da Embrapa.
Ao longo do tempo, outras questões somaram-se ao conceito, como o sistema de produção da comida que comemos, o acesso a alimentos de boa qualidade nutricional, sem componentes químicos que prejudicam a saúde, e o respeito à cultura alimentar dos diferentes povos.
Todas, no entanto, convergem para um ponto: alimentar-se é essencial e
um direito básico de qualquer pessoa. “É preciso que se considere o
direito humano à alimentação como primordial, que
antecede a qualquer outra situação, de natureza política ou econômica,
pois é parte componente do direito à própria vida”, diz o estudo.
A segurança alimentar depende de um sistema que garanta a produção, distribuição e consumo
de alimentos em quantidade e qualidade adequadas, mas que não
comprometa a capacidade de alimentar as próximas gerações. “Cresce a
importância dessa condição frente aos atritos produzidos por modelos alimentares atuais, que colocam em risco a segurança alimentar no futuro” – os grandes números de desperdício fazem parte desses modelos.
E o que sobrou no prato!
vamos evitar o desperdício de comida?
O Brasil é um dos países que mais desperdiça alimentos no mundo.
E mesmo quem tem o costume de deixar “um pouquinho” no prato ajuda a
somar números aos índices expressivos de desperdício. Segundo
levantamento do Instituto Akatu, um terço do que se compra de alimentos para uma casa vai para o lixo, enquanto cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE.
Os impactos são sentidos pela sociedade e pelo meio ambiente de
diversas formas, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se
desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e energia
usados na produção e transporte desses alimentos até a mesa do
consumidor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação) mostram que a população urbana gasta em média 30% mais com alimentos que as pessoas que moram nas zonas rurais. E é nas cidades, também, que o foco de desperdício é maior.
Com atitudes simples, é possível fazer diferente:
Faça uma lista
Planeje suas compras para não colocar no carrinho mais que o
necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras
e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel
o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.
Olhe a data
Confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.
Selecione o que vai comer
Aprenda a controlar o “olho maior que a barriga”. Em restaurantes tipo buffet,
avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira
fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a
certeza de que vai chegar até o final.
Ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em
especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para
evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.
Compartilhe a prática com outras pessoas
Converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a
elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.
Reaproveite alimentos
Use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não
serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam
em geléias e mais uma infinidade de coisas. Que tal um crepe de folhas de couve-flor ou bolinhos de talos e cascas?
Fntes para este artigo: FAO -
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