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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Segurança Alimentar e o Desperdício Alimentar




Primeiramnte, vamos dissecar de onde surgiu o termo segurança alimentar.
O que é Segurança Alimentar?

Historicamente, o termo foi utilizado pela primeira vez após a Primeira Guerra Mundial, quando o fornecimento de alimentos poderia ser instrumento de controle de um país sobre outro. Estava ligada, portanto, à capacidade de produção de um país para alimentar seus habitantes, segundo pesquisa do caderno “Segurança Alimentar”, da Embrapa.
Ao longo do tempo, outras questões somaram-se ao conceito, como o sistema de produção da comida que comemos, o acesso a alimentos de boa qualidade nutricional, sem componentes químicos que prejudicam a saúde, e o respeito à cultura alimentar dos diferentes povos.
Todas, no entanto, convergem para um ponto: alimentar-se é essencial e um direito básico de qualquer pessoa. “É preciso que se considere o direito humano à alimentação como primordial, que antecede a qualquer outra situação, de natureza política ou econômica, pois é parte componente do direito à própria vida”, diz o estudo.
A segurança alimentar depende de um sistema que garanta a produção, distribuição e consumo de alimentos em quantidade e qualidade adequadas, mas que não comprometa a capacidade de alimentar as próximas gerações. “Cresce a importância dessa condição frente aos atritos produzidos por modelos alimentares atuais, que colocam em risco a segurança alimentar no futuro” – os grandes números de desperdício fazem parte desses modelos.

E o que sobrou no prato!
vamos evitar o desperdício de comida?


O Brasil é um dos países que mais desperdiça alimentos no mundo. E mesmo quem tem o costume de deixar “um pouquinho” no prato ajuda a somar números aos índices expressivos de desperdício. Segundo levantamento do Instituto Akatu, um terço do que se compra de alimentos para uma casa vai para o lixo, enquanto cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE.
Os impactos são sentidos pela sociedade e pelo meio ambiente de diversas formas, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e energia usados na produção e transporte desses alimentos até a mesa do consumidor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) mostram que a população urbana gasta em média 30% mais com alimentos que as pessoas que moram nas zonas rurais. E é nas cidades, também, que o foco de desperdício é maior.
Com atitudes simples, é possível fazer diferente:

Faça uma lista
Planeje suas compras para não colocar no carrinho mais que o necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.


Olhe a data
Confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.

 


 Selecione o que vai comer
Aprenda a controlar o “olho maior que a barriga”. Em restaurantes tipo buffet, avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a certeza de que vai chegar até o final.


 Cozinhe sob medida
Ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.



  Compartilhe a prática com outras pessoas
Converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.

Reaproveite alimentos
Use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam em geléias e mais uma infinidade de coisas. Que tal um crepe de folhas de couve-flor ou bolinhos de talos e cascas?


Fntes para este artigo: FAO - 
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação,                                   PNAD/IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios/Segurança Alimetar,                 Revista Super Interessante

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