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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Algumas dicas sobre vinhos





 Não sou sommelier e nem apreciadora de vinhos ou de qualquer ítem etílico, mas acho interessante a abordagem do assunto, pois a história do vinho é de a.c. Faz parte da história da humanidade. Estaremos abordando alguns aspectos do que você sempre quis saber, mas ficava com vergonha de perguntar ao garçom....Essa bebida milenar, tão consumida pelos europeus que caiu no gosto dos brasileiros. Os últimos números do setor não deixam dúvidas de que a maioria das pessoas aprecia um bom vinho.

 
Taças utilizadas para servir o vinho

·         Taças de vinho tinto: as taças devem ser brancas para que se possa avaliar a cor do vinho. Os de uvas cabernet sauvignon e merlot, originalmente da região de Bordeaux, a França, são servidos em taça para Bordeaux. Tintos de uva pinot noir, típica da Borgonha, vão em taças para Borgonha. Os genéricos, cujos rótulos não mencionam a uva, são servidos no modelo comum para qualquer tinto.


·         Taças de vinho branco: são menores, pois se toma o vinho mais depressa para não esquentar. A taça de degustação é um curinga para qualquer vinho branco. O frutado vai na taça aberta nas bordas para liberar o aroma. Para o branco encorpado a taça é mais alta e fina. Os que são de uva chardonnay, da Borgonha, se servem e taças para branco Borgonha

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O outro tipo pode ser uma taça muito conhecida como taça ISO, ou taça de degustação. Elas podem ser encontradas tanto em vidro como em cristal, e são produzidas hoje em dia por praticamente qualquer fabricante de taças. Estas taças são taças coringa, que podem tranquilamente ser usadas para qualquer tipo de vinho.



Isto quer dizer que devemos  ter dúzias e mais dúzias de diferentes taças, para os diferentes vinhos ? Não, claro que isso não é necessário, a não ser que você tenha muita grana para torrar ... Prefira reservar o dinheiro para os vinhos ...


O fundamental é ter dois tipos de taças 

Uma delas é reservada para os espumantes. Esses, realmente, merecem uma taça específica, a famosa flûte , que significa flauta, em francês. É aquela tacinha comprida e fina, com haste, cujo principal papel é fazer com que a perlage do espumante fique mais concentrada e dure mais tempo. Perlage, você sabe, são as famosas bolhinhas que fazem do espumante um vinho absolutamente diferenciado.


 
 O outro tipo pode ser uma taça muito conhecida como taça ISO, ou taça de degustação. Elas podem ser encontradas tanto em vidro como em cristal, e são produzidas hoje em dia por praticamente qualquer fabricante de taças. Estas taças são taças coringa, que podem tranquilamente ser usadas para qualquer tipo de vinho.

Há também variantes da taça ISO que mantém o formato básico, mas são maiores, mais bonitas, talvez mais elegantes - suprem perfeitamente esse mesmo papel.
 

 Condições mínimas para as taças - tanto as flûte quanto as ISO

·         devem ser de cristal ou de vidro fino - nada daquelas bordas grossas e pesadas que se chocam contra os lábios. Esqueça os copos de requeijão, por favor ...

·         devem ter o corpo afunilado, arredondado em baixo e com a boca mais estreita, para melhor canalizar os aromas do vinho em direção ao rosto do cachace.... digo, do degustador.

·         devem ter haste, o famoso pezinho, para que o calor da mão não interfira na temperatura da bebida.

·         devem ser transparentes, sem cores, sem desenhos nem gravações que afetem a visão do precioso líquido no seu interior ...

·         devem ser lavadas com muita água corrente e um mínimo de detergente líquido, para que não fiquem resquícios.






Depois, quando o dinheiro estiver sobrando, você começa a sofisticar e vai comprando uma taça específica para cada vinho que gosta de beber - uma para os Bordeaux, outra para os Borgonha, uma terceira para os Sauternes.

 
É assim que se serve

A boa carta traz o nome do vinho, do produtor a região e a uva e tem que conter vinhos do mundo inteiro. O sommelier quem seleciona as marcas da adega e sugere aos clientes o vinho ideal para combinar com o prato. Feita aescolha, começa o ritual do serviço do vinho. Aberta a garrafa, o sommelier cheira a rolha para certficar-se de que não há nenhum aroma indesejável. Depois o cliente é servido para degustar (é a pessoa que pediu que prova, seja homem ou mulher). E por uma questão de etiqueta, o provador é o último a servido.


Como guardar

De todos os vinhos produzidos no mundo, apenas 1% é vinho de guarda, aquele que melhora com o tempo. Mas todos devem ser acondicionados e guardados com muito cuidado: 

garrafas devem ficar deitadas para que o líquido permaneça em contato em contato com a rolha, pois isto evita o ressecamento da rolha e a entrada de ar.

deixe as garrafas longe da luz, do calor e de cheiros fortes.

os vinhos brancos devem ficar estocados por, no máximo, um ano.

depois de abertos, os bons vinhos podem ser guardados em geladeira por até uma semana, desde que fechados com o acessório que retira o ar da garrafa.

Infelizmente, quando em contato com o ar, o vinho começa a se deteriorar rápida e irreversivelmente. Durante a fermentação e eventual estágio em tonéis de madeira, o oxigênio é benéfico à correta maturação dos vinhos, porém, uma vez engarrafados, passa a ser prejudicial. O fenômeno da oxidação também ocorre em vinhos fechados, mais lentamente, podendo levar muitos anos; em garrafas abertas, no entanto, a deterioração é notada rapidamente. Desaconselha-se até a decantação de vinhos muito antigos, pois, por serem mais frágeis, podem estragar no mesmo instante.

Uma vez aberta a garrafa, a oxidação é apenas uma questão de tempo. Quanto tempo? O processo é gradual. A cada dia o vinho estará um pouco mais oxidado, até atingir um ponto em que se tornará impossível bebê-lo - pode demorar horas ou vários dias. Vinhos com mais álcool resistem mais. Nenhum, contudo, escapa à decrepitude e jamais será a mesma coisa no dia seguinte. Podemos usar de artifícios para retardar a perda de qualidade.

A maneira mais óbvia e menos eficiente de conservar uma garrafa aberta é arrolhando- a e colocando-a na geladeira. A refrigeração retardará a oxidação.  Há no mercado uma série de acessórios destinados a conservar garrafas de vinho abertas. O mais conhecido é o Vacu Vin. Uma outra opção é o Wine Saver.


Combinando Vinho e Comida
Dicas fáceis e ráidas para lembrar e guardar
O Vinho pode ser ácido, doce, adistringente, tanino, encorpado, leve, e ter diferentes combinações destas características. E estas características vão afertar seu paladar na hora de tormar vinho, em um almoço ou jantar. A refeição escolhida pode ou não combinar com o Vinho, e esta combinação, se for muito ruim, pode dificultar a apreciação tanto da comida quanto do Vinho.
Assim existem listas de combinações entre vinhos e comidas, mas você não vai decorar aquela lista que você recebeu no mercado sobre quais vinhos combinam mais com que comidas. 
Este conjunto de dicas que permite que você compreenda melhor o porquê destas combinações, e, se não fizer a combinação perfeita, entre vinho e comida, pelo menos pode chegar perto e não complicar nem um nem outro.
Primeiro entenda que o Vinho é parte essencial da composição de um almoço ou jantar, ele também é um dos alimentos, ou ingrediente da refeição, e portanto ele influencia no paladar do alimento e vice e versa, podendo valorizar ou destruir uma receita.
Uma regra básica é : Carnes e Massas combinam com vinhos tintos, Peixes combinam com vinhos brancos.
MAS NEM SEMPRE. Embora esta seja a base não leve esta regra como uma lei pois você precisa ter alguma flexibilidade.

Outra regra básica é que : 
Vinhos sempre combinam com os pratos das regiões de origem.
Um Vinho Português em geral combina bem com comida portuguesa e um Vinho Espanhol com a culinária espanhola. Indo mais longe, um Vinho Tempranillo Crianza Espanhol combina bem com a Paella.
A exceção está nos vinhos do novo mundo, como Estados Unidos e Austrália, pois são produzidos para o mercado mundial e não para suas regiões de origem.
A partir daí você deve seguir as dicas de combinação vinho x comida abaixo : 

  • Sabor : Combine o sabor pela Similaridade
    • Nas Carnes você deve usar um Vinho mais potente e complexo.
    • No Frango Marinado, você deve combinar com um Vinho Tinto mais Frutado
    • No Salmão Grelhado você pode tomar um Vinho Branco Leve e Refrescante
  • Acidez : Combine a acidez pelo Contraste
    • Para Massas com Molho de Tomate você pode combinar com um Vinho Tinto menos acido
    • Para Massa com um Molho Cremoso você combina com um Vinho Tinto mais ácido
  • Corpo : Escolha um vinho que suporte o alimento
    • Para prato mais leves combine com Vinhos mais jovens.
    • Para pratos mais fortes combine com Vinhos Encorpados.
Um exemplo, para que você entenda a combinação entre vinho e comida. A Feijoada é um prato forte, onde a Laranja combina bem. Portanto podemos ter um Vinho Tinto Encorpado com bons Taninos, que vai combinar bem com o prato forte, ou também escolher um Vinho Branco Cítrico pois sabemos por similaridade que os sabores cítricos, como o da Laranja, combinam com a Feijoda.
Outro exemplo, se preparamos uma massa com molho de tomate, podemos combinar com um Vinho Tinto Jovem de baixa acidez, ou se você preferir tome um Vinho Branco Frutado.

Receitas utilizando o vinho como ingrediente
  •  Filé mignon grelhado com risoto de creme parmesão

Este prato é servido com molho de pimenta verde
Ingredientes:
250g de filé mignon
25ml de azeite extravirgem
25g de farinha de trigo
1 pitada de sal
2 colheres (sopa) de shoyu
2 colheres de mostarda Dijon escura
100ml de creme de leite fresco
20g de pimenta verde em conserva
50ml de inho tinto

Modo de preparo:
Temperar o filé mignon com sal e passar na farinha de trigo. Em seguida, em uma frigideira antiaderente, adicione o azeite e o filé, em fogo baixo. Deixe grelhar por três minutos cada lado. Coloque a pimenta e depois flambe com o conhaque. Após essa etapa, adicione o shoyu, a mostarda e o creme de leite e mexa até chegar a uma textura encorpada. Adicione uma pitada de sal a gosto e reserve.

Para o risoto de creme de parmesão:
Ingredientes:
125g de arroz arbóreo italiano
50ml de azeite extra virgem
30g de cebola bem picada
Sal (a gosto)
25ml de vinho branco
500ml de caldo de legumes
25g de queijo grana padano ralado
20g de manteiga

Modo de preparo:
Em uma panela preaquecida refogue a cebola com o azeite sem deixar dourar. Colocque o arroz e o sal. Depois, adicione o vinho branco e espere que ele evapore. Em seguida, adicione aos poucos o caldo de legumes já quente e mexa, sem parar, por aproximadamente 13 minutos, em fogo baixo. Quando o caldo já estiver seco, coloque a manteiga, o queijo e finalize com um fio de azeite.


  •  Bolo de Rolo com recheio de goiaba

Para o recheio:
Ingredientes:
1 lata de goiabada
125ml de água
50ml de vinho do Porto
Para o Recheio:
Ingredientes:
1 lata de goiabada
125 ml de água
50 ml de vinho do porto

Modo de preparo:
Corte a goiabada em cubos, coloque na batedeira com a água e bata até a mistura ficar cremosa. Leve ao fogo e cozinhe até ferver, mexendo sempre. Acrescente o vinho do Porto e misture bem. Deixe esfriar e reserve.

Para a massa:
Ingredientes:
250g de manteiga
250 de açúcar
5 ovos
250g de farinha de trigo
Açúcar (para polvilhar)

Modo de preparo:
Bata a manteiga e o açúcar. Acrescente os ovos inteiros, um a um. Junte a farinha de trigo e bata até obter uma mistura homogênea. Unte duas formas retangulares com manteiga e farinha de trigo. Espalhe a massa, deixando-a bem fina, com mais ou menos dois dedos, e leve ao forno preaquecido a 200ºC, por 3 minutos, no máximo. Retire. Vire o bolo em um pano de prato polvilhado de açúcar. Espalhe a goiabada derretida e enrole ainda quente. Espere esfriar e corte em fatias.

Para encerrar este artigo com chave de ouro falaremos sobre a produção nacional. A abertura do mercado nacional às importacões em 1991 sacudiu as videiras no Rio Grande do Sul, responsável por quase 400 milhões de litros por ano, onde os vinicultores se viram obrigados a se infiormar mais sobre cultura, técnicas de plantio  e manejo, aumentado a qualidade do vinho brasileiro.
Como consequencia,  Em maio de 2001, as vinícolas brasileiras Salton, Miolo, Aurora e Marson tiveram seus vinhos premiados no Challenge International du Vin 2001. O reconhecimento internacional, com inúmeras premiações em renomados concursos, vem contribuindo para melhorar a imagem do vinho brasileiro e aumentar o seu consumo.

Alguns campeões brasileiros são: 
 
 
Reserva Cabernet Sauvignon Reserva Merlot
Safra 1997 - Medalha de Prata 
Challenge International Du Vin 2000  Bruxelas / Bélgica
Safra 1998 - Medalha de Ouro
ÜRGÜP 12 th International Wine Competition 2000 - Turquia

Safra 1998 - Medalha de Prata
Wine & Spirits Competition 2001
Shangai /  China
Safra 1999 - Medalha de Bronze
International Wine and Spirits Competition 2001 - Londres / Inglaterra

Safra 1999 - Medalha de Bronze
International Wine and Spirits Competition 2001 - Londres / Inglaterra



Terranova Shiraz Miolo Brut
Safra 2000 - Medalha de Prata 
Vin Agora 2000
  Budapeste / Hungria
Safra 2000 - Medalha de Ouro
La Mujer Elije 2000
 Mendoza / Argentina

Safra 2000 - Medalha de Prata
Vinalies Internationale 2001
Paris / França
Safra 2000 - Medalha de Prata
ÜRGÜP 12 th International Wine Competition 2000 -  Turquia

Safra 2000 - Medalha de Prata
Challenge International Du Vin 2001
Bourg Gironde/França
Safra 2001 - Medalha de Prada
Wine & Spirits Competition 2001
Shangai /  China





Brut Cabernet Sauvignon
Safra 1999 - Medalha de Ouro
La Mujer Elige 2000
Mendoza / Argentina
Safra 1999-Diploma de Gran Menzione
34º Vinitaly 2000
Verona / Itália

Safra 2000 - El Gran Premio Pais
La Mujer Elige 2000
Mendoza / Argentina
Safra 2000
VII Avaliação Nacional de Vinhos
Bento Gonçalves / Brasil

Safra 2000 - Medalha de Prata
XII International Wine Competition Ürgup
Capadócia / Turquia





Merlot Premium Brut
Safra 1999 - Medalha de Prata 
Challenge International Du Vin 2000  Bourg Gironde / França
Safra 1998 - Medalha de Prata
ÜRGÜP 12 th International Wine Competition 2000 - Turquia

Safra 1999 - Medalha de Prata
Concurso Mundial de Bruxelas 2000
Bélgica


Safra 1999 - Medalha de Bronze
Selections Mondiales 2000
Montreal / Canadá





Gewurztraminer Marcus James Brut
Safra 1999 - Medalha de Prata 
Vinalies Internationales
França
Safra 1999 - Medalha de Prata
Chradonnay-du-Monde
França

Safra 1999 - Diploma Gran Menzione
34º Vinitaly
Verona / Itália


Safra 1999 - Medalha de Bronze
Selections Mondiales 2000
Montreal / Canadá




Classic Cabernet Sauvignon
Safra 1999 - Medalha de Ouro 
Challenge International du Vin 2001
Bour Gironde / França


Aos verdadeiros sommeliers, me descupem pelo texto amador. O simples objetivo foi um pouco de informação aos que lêem o meu blog. Espero que gostem e compartilhem as receitas

 Fontes para este artigo: 
Revista Uma
 http://gnt.globo.com/receitas/Receita
http://www.academiadovinho.com.br/
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/5
http://vinhotododia.blogspot.com.br
 



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